quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Perda de sangue causada por ferimento é tema de atividade do PEA com trabalhadores da Ponte


Um grupo de 60 trabalhadores da empreiteira A.Gaspar, que atuam na construção da Ponte sobre o Rio Paraná, receberam informações sobre como agir em caso de hemorragias que podem ocorrer por causa de ferimentos internos e externos provocados por acidentes no trabalho.


O assunto foi escolhido pelo técnico de segurança do trabalho da empresa, Jeferson Oliveira, e tratado durante atividade do Programa de Educação Ambiental (PEA), do projeto G-Pontes, responsável pela Gestão Ambiental do empreendimento.

A representante do PEA, Ana Lúcia Dias, explicou aos operários que a hemorragia é a perda de sangue causada por um machucado, que pode ser simples, como um corte com um caco de vidro, ou muito grave, como as hemorragias internas causadas em uma queda de um andaime, por exemplo. “Dependendo do tipo, o sangramento pode levar à morte. Por isso, é preciso procurar atendimento médico imediatamente”, ressalta.

Tipos
Ana Lúcia explicou aos participantes da atividade que existem três tipos de hemorragia. A arterial, quando ocorre o rompimento de uma artéria e o sangramento é intenso, com o sangue vermelho vivo e em jatos contínuos. A venosa, quando o sangue sai direto de uma veia e seu aspecto é vermelho escuro. E por último, a capilar, quando o sangue escoa pelas redes de capilares, que ficam na extremidade interna da pela e a cor vermelha geralmente é menos viva.

Identificação
No caso das hemorragias externas, a identificação é simples e é preciso estancar o sangramento com um pano limpo ou um curativo. Porém, no caso das hemorragias internas, o reconhecimento pode ser mais complicado. “Em alguns casos o sangue sai do corpo pela boca, nariz ou ouvido. Mas pode ser que isso não ocorra, por isso, é preciso prestar muita atenção na vítima após um acidente”, comenta.

Ana Lúcia frisa que é preciso observar a pulsação da vítima, se ela está respirando de forma rápida e artificial, se apresenta algum inchaço ou coloração anormal da pele. Outros sintomas são: lábios pálidos, extremidades frias e brancas, suor, fraqueza, pupilas dilatadas, frio e sede.

Socorro
Entre as orientações repassadas aos trabalhadores, a representante do PEA reforçou que em casos de hemorragia, é preciso chamar o socorro urgente e enquanto ele não chega é necessário acalmar a vítima, afastar os curiosos, expor o local do ferimento (afrouxando ou rasgando a roupa), manter a vítima aquecida e não dar nada para a pessoa comer ou beber.

O próximo encontro será no mês de novembro e o PEA dará continuidade ao tema primeiros socorros.

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