Nos dias 10 e 11 de abril, o Programa de Educação Ambiental (PEA) esteve nas cidades de Castilho e Três Lagoas, oferecendo oficinas sobre meio ambiente e preservação da água do Rio Paraná.
Desde o início do projeto da ponte que liga Castilho (SP) a Três Lagoas (MS), o PEA realiza trabalhos com a população das duas cidades afetadas pela obra com o objetivo de sensibiliza-las na cooperação para a preservação do ambiente em que vivem e também a quem recorrer quando precisarem de ajuda.
Dia 10
A Professora Sônia Haracemiv, coordenadora do projeto, realizou o segundo encontro com pescadores da Colônia Jupiá, que compareceram em menor número dessa vez devido à época, propícia para pesca. Durante a reunião pode-se perceber os pescadores estão preocupados com a poluição crescente no rio, pois além de diminuir os peixes, fonte de seu sustento, tem causado doenças nas crianças que costumam nadar ali.
Porém a presidente da Colônia, Anizete Gonçalves de Oliveira, afirma que o PEA os tem auxiliado, pois são passadas informações necessárias no combate desses males, além de ser uma oportunidade de conversarem sobre os problemas a serem enfrentados.
Ainda neste dia, uma oficina sobre “Segurança no Trabalho e Saúde” foi realizada, com 52 trabalhadores da ponte, que demostraram interesse no assunto. De acordo com a técnica de enfermagem do trabalho, Valéria Uchoa, houve apenas 2 ou 3 casos de acidente entre 199 trabalhadores, contudo ainda há uma extrema necessidade de conscientização dos trabalhadores que, mesmo sabendo da necessidade de usar os equipamentos de segurança não o fazem.
Esta oficina contou com a presença do Engenheiro Chefe desta obra do Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (DNIT), Marinho, que também falou aos trabalhadores e elogiou os programas realizados pelo ITTI. O engenheiro afirmou também que pretende estender essa parceria, levando o trabalho do instituto à outras obras.
Dia 11
Neste dia as atividades não foram voltadas a públicos envolvidos tão intimamente com a obra, mas que também terão as suas vidas afetadas pela construção da ponte. Durante a tarde, os jovens do projeto Econg (ecologia + ONG) discutiram problemas da água na cidade, a falta e os grandes níveis de poluição.
À noite, pessoas da comunidade de Castilho que são auxiliadas pela GAPAC (grupo de apoio e prevenção à AIDS) discutiram sobre os problemas do meio ambiente, focados principalmente no Rio Paraná. Porém, de acordo com a assessora de Comunicação do ITTI, Maria Tereza Schneider, o maior retorno dessa palestra foi o sentimento de quem assistia. “Dava para perceber que eles se sentiram valorizados como pessoas, pois receberam informações de um problema, o qual eles podem ajudar a resolver”, afirmou.
Assessoria de comunicação
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